Escapães 4 x GDG 2



À segunda jornada desta Série dos Primeiros, o Gafanha visitou o reduto do Escapães e saiu derrotado por quatro bolas a duas, somando a sua segunda derrota em outros tantos jogos e mostrando que ainda tem muito que aprender para querer estar neste patamar. Um jogo que teve a particularidade de ser disputado em duas partes cronometradas, de 15 minutos cada.

Numa partida durinha e pautada pelo equilíbrio, a formação escapanense jogou quase sempre na expectativa, explorando os nossos erros, e acabou por dar-se bem com essa estratégia, que tem por hábito utilizar. Na segunda metade, com 2-2 no marcador, o GDG atingiu a 5.ª falta em 7'50'' e ficou com todos os seus jogadores de campo amarelados, o que condicionou todo o jogo daí para a frente. Mesmo assim, o Gafanha ainda dispôs de situações de superioridade numérica para fazer golos, mas a ansiedade em procurar a vitória acabou por levar a que a equipa fosse apanhada algumas vezes em desequilíbrio e que sofresse o terceiro golo num lance desse género, já perto do final. O quarto golo, no último minuto, sentenciou o desafio.

Resumindo, é inexplicável a crise de confiança que os Juvenis do Gafanha atravessam, o que está a fazer com que a equipa não produza e que esteja mais exposta aos erros. E os erros, contra equipas que saibam minimamente o que é futsal, costumam pagar-se bem. É o que tem acontecido.

No próximo Domingo, pelas 18h00, o Gafanha cumpre a terceira jornada desta Série, recebendo em sua casa o Covão do Lobo.

A.F. Aveiro - CD Juvenis - Série dos Primeiros (2.ª Jornada)
Pavilhão Gimnodesportivo de Escapães - Feira
30 de Janeiro de 2010

Escapães 4 x GDG 2

GDG: Vidreiro [GR]; Luís Pedro, Jacinto, Fernandes, Xico (C)
JOGARAM AINDA: Fera, Ferreirinha, Gonçalo, Noddy
NÃO UTILIZADOS: Tiago Costa [GR]; Jordan, Paulo Silva

MARCADOR:
[01'] 1-0 Tiago Soares (Escapães)
[07'] 2-0 Nuno Miguel (Escapães)
[10'] 2-1 Ferreirinha (Gafanha)
[15'] 2-2 Jacinto (Gafanha), gp
INTERVALO
[23'] 3-2 Rui Silva (Escapães)
[28'] 4-2 Bruno Santos (Escapães)

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Portugal marca lugar com a história



Portugal, por estes dias, rima com Futsal. A selecção portuguesa deu esta tarde uma grande alegria a todos os seguidores da modalidade e entrou para a história, ao derrotar o Azerbaijão nos penáltis e qualificar-se pela primeira vez para uma final de um Campeonato da Europa.

Foi uma meia-final de nervos e de detalhes, em que os de Orlando Duarte souberam sofrer, souberam superar as adversidades (duas desvantagens e o facto de ter atingido as cinco faltas a 14 minutos do fim) e levar a decisão para o desempate dos 6 metros. Aí, Bebé foi inteligente e prático, ao firmar sempre bem a sua posição na baliza, acabando por parar um remate, e deixou o apuramento nos pés dos rematadores, que não falharam. Gonçalo Alves apontou o golo decisivo, mas na minha opinião o melhor português deste torneio tem sido João Matos, que tem estado sempre impecável, principalmente a dar equilíbrio à equipa.

Provando que não interessa como se começa mas sim como se "acaba", o mesmo Portugal que iniciou o torneio aos tremeliques acaba por conseguir o seu melhor resultado de sempre. Pese embora tenha beneficiado dos emparelhamentos e do desenrolar da competição, a geração que se iniciou na Guatemala em 2000 tem agora um merecido prémio - a final do Europeu. Portugal marcou lugar com a história para o jogo com a potência Espanha, que arrasou a Rep.Checa com um esclarecedor 8-1 (!). Sábado, às 19h00, o favoritismo é todo deles. E os portugueses, esses, já nada têm a perder. Só a ganhar, o que seria um feito ainda maior.
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Treino com os Juniores



Foi esta quarta-feira que os Juvenis defrontaram os seus colegas dos Juniores, num jogo-treino que serviu de teste para as duas equipas, que tentam preparar da melhor maneira as respectivas Séries dos Primeiros. O confronto saldou-se, salvo erro, num resultado de 8-4 a favor dos mais velhos e serviu na perfeição para treinar situações de jogo que não dá para treinar noutras ocasiões e preparar bem os próximos jogos dos dois escalões - Juvenis em Escapães e Juniores em casa com o ACR Vale de Cambra.

Os golos dos Juvenis ficaram distribuídos da seguinte forma: Tiago Fernandes (2), Xico e Fera. A recta final do treino - últimos cinco minutos, após termos reduzido para 5-4 - foi muito má da nossa parte e acabou por ditar o desnível no marcador. Experimentaram-se sistemas novos e tentou-se, sobretudo, lutar contra o medo de errar antes de executar qualquer acção. Se resultou, só os próximos jogos o dirão.
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Portugal com muita atitude



Parece que as más prestações portuguesas no Europeu de Futsal ficaram fechadas na Fonix Arena. É que o Portugal de hoje, o de Budapeste, foi completamente diferente do Portugal de Debrecen. A selecção de Orlando Duarte teve muita atitude, fez um jogo muito inteligente e venceu a organizada Sérvia por 5-1, garantindo as meias-finais do torneio. De destacar a tranquilidade transmitida por Bebé na baliza e as exibições seguras de João Matos, Joel Queirós e de Arnaldo (o capitão das sapatilhas Converse All Star). Portugal ultrapassou um duro teste e, apesar do arranque decepcionante, está agora a um passo da final europeia. Pela frente terá o Azerbaijão, uma das surpresas da prova, uma selecção que Portugal defrontou na fase de qualificação, em Viana do Castelo (3-3).

O jogo dos lusos foi o único dos quartos-de-final do Hungria'2010 que não se decidiu no desempate por penáltis. A final antecipada entre Espanha e Rússia foi o desafio mais dramático de todos - e também o mais polémico, por culpa de um erro gravíssimo de arbitragem, um dos erros mais inacreditáveis que me lembro de ter visto. A verdadeira surpresa partiu da Rep.Checa, que afastou a candidata Itália, ao passo que o "Brazilbaijão" afastou a Ucrânia. Nas semi-finais, para além do Azerbaijão x Portugal, haverá ainda um Espanha x Rep.Checa. É legítimo pensar-se numa final ibérica. No entanto, no futsal, há sempre três resultados em aberto e tudo é possível, porque, a este nível, todos os minutos são de uma intensidade extrema. Arrisco-me a dizer que é mesmo tudo possível, mais do que em qualquer outro desporto colectivo.
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Série dos Primeiros: 1.ª Jornada



A primeira jornada da Série dos Primeiros do Distrital de Juvenis ficou marcada pela entrada muito forte do CC Barrô e do Covão do Lobo. Se a formação barroense, campeã em 2008/09, se impôs ao Gafanha com números expressivos (5-1), os Lobitos também estiveram à altura e ganharam bem ao Escapães, vencedor da Zona Norte na primeira fase. Ambas as equipas têm plantéis com mais soluções, têm mais "responsabilidades" do que as outras e são, por isso mesmo, mais candidatas. Confirmaram esse estatuto nesta ronda inaugural da série.

De resto, acredita-se que o equilíbrio pautará a maior parte dos jogos entre as equipas tidas como 'outsiders'. O jogo entre Beira-Mar e Dínamo Sanjoanense, vencido com justiça pelos auri-negros, mostrou isso mesmo: um relativo equilíbrio. Será uma Série dos Primeiros muito dura, com jogos muito disputados até final e por isso muito proveitosa para a formação destes miúdos de 15 e 16 anos. Espera-se um bom campeonato e que tenha mais interesse por parte de todos: agentes desportivos, pais e familiares dos atletas, adeptos do clube e população em geral.
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O Europeu de Futsal



Tem sido uma tremenda desilusão acompanhar este Europeu de Futsal, o Hungria'2010. Antes de mais, o formato da competição não me agrada nem um pouco. Com quatro grupos de três equipas cada, não se promove nada de significativo e torna-se a primeira fase ainda mais entediante. Depois, a prestação portuguesa nos dois primeiros jogos foi decepcionante. Parece-me evidente que a estrutura de Orlando Duarte precisa de uma reforma, porque, ao contrário dos outros países, a Selecção não evolui para patamares competitivos superiores há já muitos anos, e está à vista de todos a falta que faz o talento de Ricardinho (falhou a fase final por lesão).

Nem falo da derrota com a toda-poderosa Espanha (1-6), porque Portugal equilibrou no primeiro tempo jogando com as armas que tinha. Mas a exibição diante da Bielorússia (5-5) foi pavorosa - sobretudo defensivamente - e mostrou que Portugal não pode ser tido como sério candidato a coisa alguma. Nos quartos, o adversário será a organizada Sérvia, que acabou de derrotar a Rússia e atirar com esta para o "mata-mata" com os espanhóis. Portugal será capaz de lidar com os sérvios? Num dia bom, sim. Se as coisas correrem como têm corrido até agora, muito dificilmente o conseguirá.

Para mim, os destaques deste Euro até ao momento são: o piso espectacular (não muito bom para televisão) dos pavilhões de Debrecen e Budapeste; a selecção da Sérvia; a máquina de Venancio López; a Itália que já não tem só ítalo-brasileiros; as arbitragens um tanto ou quanto tremidas; e a pança do Serjão do "Brazilbaijão".
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GDG 1 x Barrô 5



Não foi nada famosa a estreia dos Juvenis do Gafanha na Série dos Primeiros. Num jogo quase tirado a papel químico do disputado a contar para a primeira fase, o GDG não dificultou minimamente a tarefa ao Barrô, viu-se cedo em desvantagem no marcador e acabou por sair derrotado por 5-1. Derrota inteiramente merecida.

Sabíamos que o Barrô ia entrar muito forte, para entrar com o pé direito na fase final, mas não conseguimos contrariar o jogo dos campeões em título. Pior do que não conseguir contrariar o ascedente da equipa adversária, foi "oferecer-lhes" os primeiros dois golos. Depois desse mau arranque, que teve ainda um terceiro golo do CCB, já não nos foi possível reagir e reentrar no jogo.

Em suma, um triunfo claro e inequívoco da formação barroense, forte candidata ao título distrital, e que acabou por provar que ainda somos uma equipa muito tenrinha para estas andanças. A este nível, a pedalada terá forçosamente que ser outra para se discutirem os jogos do início ao fim.

Na próxima semana, o Gafanha volta a jogar para o campeonato, defrontando o CD Escapães, vencedor da Zona Norte do Distrital. É Sábado, às 20h30, na Feira.

A.F. Aveiro - CD Juvenis - Série dos Primeiros (1.ª Jornada)
Pavilhão da Escola Secundária - Gafanha da Nazaré
23 de Janeiro de 2010

GDG 1 x Barrô 5

GDG: Vidreiro [GR]; Luís Pedro, Jacinto, Ferreirinha, Xico (C)
JOGARAM AINDA: Tiago Costa [GR]; Fera, Paulo, Fernandes, Gonçalo, Noddy, Jordan

MARCADOR:
[04'] 0-1 Leandro Costa (Barrô)
[13'] 0-2 Leandro Costa (Barrô)
[18'] 0-3 João Cardoso (Barrô)
INTERVALO
[32'] 0-4 Leandro Lopes (Barrô)
[45'] 0-5 Leandro Costa (Barrô)
[48'] 1-5 Noddy (Gafanha)

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Objectivo cumprido



Foi no passado Sábado que o Gafanha assegurou a passagem à Série dos Primeiros do CD Juvenis. Foi sofrido, bem sofridinho. Mas cumpriu-se o objectivo. Em jeito de balanço desta primeira metade da época, podem dividir-se estes últimos 6 meses da seguinte forma, em três fases completamente distintas:


+ Agosto, Setembro e Outubro. Iniciaram-se os treinos de captação em Julho, mas foi só em Agosto que se começou a fazer qualquer coisa mais a sério. O primeiro problema foi o reduzido plantel de que os Juvenis dispunham, mas problema esse que foi ultrapassado com a inclusão de três ou quatro elementos que se revelariam bastante importantes. Os treinos correram bem e revelaram uma aceitável progressão na Equipa. Os jogos de preparação, esses, corriam quase sempre bem - "anormalmente" bem até, para a fase da época - e isso acabou por revelar-se prejudicial quando a equipa entrou em competição. Os treinos realizados com a Casa do Benfica em Viseu (AF Viseu) e com o Centro Social de São João (AF Coimbra) deixavam muito boas indicações para o futuro. Mas...

+ Segunda quinzena de Outubro e primeira de Novembro. Mas... a entrada em competição não foi a melhor. Ainda aproveitámos a boa fase da pré-época para vencer sem margem para dúvidas o Clube Albergaria. No entanto, talvez por até então nos ter corrido tão bem, a primeira contrariedade acabou por fazer-se sentir. E de que maneira! Em casa, à segunda jornada, todos menosprezaram a valia da ADC São Jacinto e o resultado foi uma derrota traumática. Traumática porque não se perdeu só aquele jogo. Perdeu-se a confiança, perdeu-se o atrevimento. A Equipa ficou presa, ficou bloqueada. E isso reflectiu-se no jogo seguinte, que trouxe nova derrota, desta vez em Aveiro com o Beira-Mar. Foi o jogo que me custou mais a perder. Aquela equipa, aquele conjunto de jogadores descrentes, não era a minha Equipa! Contas feitas, logo à terceira jornada já estávamos em muito maus lençóis. Faltavam disputar 11 jornadas e, partindo do princípio que seria muito complicado roubar pontos a Covão do Lobo e Barrô, haviam então 7 jogos para amealhar os 18 ou 19 pontos que deveriam chegar para o apuramento. Contas difíceis, portanto.

+ Ponto de viragem: Barrô, 20h30 do dia 14/Nov. Foi em Barrô que o Gafanha se reergueu como Equipa e iniciou a terceira fase deste processo de maturação. Frente a um campeão distrital em título que tinha vencido todos os jogos até então, o grupo mostrou-se mais unido do que nunca e arrancou um ponto muito importante diante de um 5 muito forte. Foi o ponto de viragem. A derrota em Covão ainda abalou um pouco a confiança, mas os três jogos que se seguiram eram para ser ganhos e faziam a ponte com a recta final do campeonato. Foram três vitórias preciosas! Duas delas quase nos "descontos" e uma outra num ambiente extremamente adverso como o de São Jacinto (e logo num jogo decisivo para as nossas cores). Estava aberto caminho para a Série dos Primeiros e o Gafanha voltava a depender só de si. Ainda tivemos mais medo de perder do que vontade de ganhar diante do Beira-Mar, mas sabíamos que entrávamos para as últimas três rondas a precisar de ganhar apenas um jogo para passar. Tínhamos três "match-points". Arriscámos em demasia contra o Barrô, perdemos; fizemos o jogo mais consistente da época contra os Lobitos, mas não fomos felizes e perdemos; adiámos tudo para Oliveira do Bairro, mas não vacilámos. Objectivo cumprido.


Dito isto, agora começa uma nova fase. Uma fase que queremos que seja mais parecida com a que vivemos actualmente. Uma fase em que o nível de exigência da competição será maior e, por conseguinte, o meu nível de exigência para com os jogadores será também bastante maior.

Resta-me desejar que tudo corra pelo melhor nos meses de trabalho que faltam. E, acima de tudo, resta-me agradecer-vos por tudo o que fizemos juntos até agora. E agradecer-vos a vocês todos: Vidreiro, Tiago, Luís Pedro, Paulo, Ferreirinha, Tiago Fernandes, Fera, Noddy, Jordan, Mica, Gonçalo, Xico e Jacinto. Obrigado a todos e obrigado por tudo.
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CD Juvenis: rescaldo da Zona Sul



A última jornada não trouxe alterações à classificação da Zona Sul do CD Juvenis da AF Aveiro. Só os quarto e quinto lugares é que estavam em discussão, mas como se sabe tudo se manteve inalterável - Gafanha em quarto e ADC São Jacinto em quinto.

Além do apuramento do Gafanha para a Série dos Primeiros, um dos atractivos desta derradeira ronda centrava-se em saber se o Covão do Lobo terminaria esta fase só com vitórias. Confirmou-se isso mesmo hoje, com os Lobitos a baterem o vice-líder e campeão em título Barrô. Depois, para além das quatro equipas apuradas, há que salientar pela positiva a temporada bastante regular da ADC São Jacinto, que esteve sempre intrometida na corrida pela passagem à fase final, e deve destacar-se pela negativa os Atómicos, que tinham claramente jogadores com valia para fazerem muito mais do que o penúltimo lugar que acabaram por ocupar.

No que às nossas contas diz respeito, o Gafanha acabou por vencer metade dos jogos que disputou, terminar como segunda defesa menos batida desta série e com a segunda melhor diferença de golos (apesar de ter ficado a "anos-luz" da performance dos Lobitos). As contas finais dizem que o GDG teve melhores prestações fora, tendo conquistado mais pontos e sofrido apenas 10 golos nos 7 jogos longe de casa. No ataque, esteve sensivelmente ao nível dos 'segundos melhores' - uma vez que a marca do Covão do Lobo é impensável para este nível. Globalmente, o balanço só pode ser positivo.
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Atómicos 1 x GDG 3



Já estáaaaaaaa! Custou, mas foi e o Gafanha vai mesmo à Série dos Primeiros do CD Juvenis. Em Oliveira do Bairro, num jogo que se tornou ainda mais complicado pelo nervosismo e pela carga dramática de estar em causa um apuramento, o GDG derrotou os Atómicos por 3-1 e confirmou a vaga que sempre procurou ao longo de todo o campeonato desta Zona Sul. Foi para o intervalo a vencer, não se deixou abater pelo golo da formação bairradina a abrir o segundo tempo e acabou por vencer com todo o mérito. Um jogo menos conseguido - mas que acabou por servir plenamente os nossos interesses.

O Gafanha teve que esperar até à derradeira jornada para confirmar o apuramento, mas confirmou-o. Por isso, está toda a Equipa de parabéns. Todos! Contra todas as adversidades possíveis e imaginárias, o objectivo acaba por ser cumprido. Para trás ficam todos os momentos menos bons e todos os momentos em que ficou algum sabor amargo pelos resultados menos conseguidos. O caminho faz-se caminhando. E nós continuamos a ter um caminho pela nossa frente. Agora na Série dos Primeiros.

A.F. Aveiro - CD Juvenis - Zona Sul (14.ª Jornada)
Pavilhão Municipal de Oliveira do Bairro
16 de Janeiro de 2010

Atómicos 1 x GDG 3

GDG: Vidreiro [GR]; Luís Pedro, Jacinto, Fera, Xico (C)
JOGARAM AINDA: Ferreirinha, Fernandes, Gonçalo, Noddy
NÃO UTILIZADOS: Jordan, Paulo Silva

MARCADOR:
0-1 Xico (Gafanha)
INTERVALO
1-1 Ruben Rodrigues (Atómicos)
1-2 Xico (Gafanha)
1-3 Tiago Fernandes (Gafanha)

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GDG 0 x Covão do Lobo 1



Na penúltima jornada da primeira fase do Campeonato, o Gafanha recebeu o Covão do Lobo e quase bateu o pé à equipa que dominou em toda a linha a Zona Sul. O jogo, que até foi pautado pelo equilíbrio na maior parte do tempo, acabou decidido pelo golo dos Lobitos a seis minutos do fim. Como não há nem nunca houve vitórias morais, o GDG não somou qualquer ponto e continua na corrida por um lugar na Série dos Primeiros.

Num jogo muito táctico, o Gafanha foi um oponente à altura do rolo compressor que tem vindo a ser o Covão do Lobo (106 golos marcados numa dúzia de jogos ainda impõem respeito). Quando as equipas encaixaram e passaram aquela fase de estudo mútuo, o jogo tornou-se até bem interessante de seguir, com boa intensidade e algumas movimentações interessantes.

O Gafanha aceitou o guarda-redes subido do adversário e soube lidar com essa variante táctica. Teve inclusivamente situações de golo mais flagrantes que as do adversário. No entanto, quando os níveis de concentração começaram a baixar, surgiu o golo dos Lobitos. O Gafanha ainda subiu a pressão e procurou responder ao golo, só que já não foi possível ir buscar um resultado diferente.

Um desfecho algo amargo para as nossas cores. Custou um pouco ver estes miúdos caídos na quadra no final da partida. Mas fica uma palavra de apreço para tudo o que os jovens do Gafanha fizeram hoje. Bateram-se muito bem e foram extremamente competentes em quase todas as acções que tiveram ao longo do jogo. Faltou apenas algum discernimento e uma pontinha de sorte nos lances-chave.

Ganhou-se uma equipa para o que falta da época e ganhou-se, pelo menos, o respeito do adversário. Isto porque, pelos festejos efusivos no único golo do encontro, viu-se que o Covão do Lobo conseguiu hoje na Gafanha uma vitória extremamente complicada. Quando muitos pensavam que eram "favas contadas", o respeito demonstrado pelo adversário no final do jogo deve ser motivo de orgulho para os jovens do GDG.

No próximo Sábado, no último jogo desta primeira fase, o Gafanha desloca-se até Oliveira do Bairro para defrontar os Atómicos. O GDG ocupa actualmente o quarto posto da tabela classificativa e é esse lugar que tem que defender para poder ir à Série dos Primeiros disputar o título distrital de Aveiro.

A.F. Aveiro - CD Juvenis - Zona Sul (13.ª Jornada)
Pavilhão da Escola Secundária - Gafanha da Nazaré
09 de Janeiro de 2010

GDG 0 x Covão do Lobo 1

GDG: Vidreiro [GR]; Luís Pedro, Jacinto, Fera, Xico (C)
JOGARAM AINDA: Tiago Costa [GR]; Ferreirinha, Fernandes, Gonçalo
NÃO UTILIZADOS: Jordan

MARCADOR:
0-0
INTERVALO
0-1 Luís Fernandes (Covão do Lobo)

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Formação em Aveiro - Clube PT



Tornei-me treinador de Futsal de Formação há relativamente poucos meses. Sou um novato nestas andanças, mas de há muito a esta parte que sou um profundo admirador do trabalho que o Clube Portugal Telecom faz. Se calhar porque, treinando nos Juvenis, sinto que muitos dos jogadores que comando têm falhas e "vícios" que seriam facilmente corrigidos se tivessem frequentado os escalões inferiores. Nos Escolas, Infantis e Iniciados, os atletas perdem quase todos os "vícios maus" e ganham quase todos os "vícios bons". Era esse o caminho em que se deveria apostar. Formar melhor para, no futuro, jogar melhor.

Há vários anos que o Clube PT trabalha bem nos escalões de base. Hoje, apeteceu-me falar neles. É um futsal com grande visão de futuro e que só enriquece a Formação do Distrito de Aveiro. Não conheço a fundo outras realidades - sei que no Escapães, no Burgães, em São João da Madeira ou nos Lobitos também há bom trabalho de base -, mas arrisco-me a dizer que este modelo do Clube PT deveria ser seguido por todos. Ou então não, porque só isso faz do clube um clube, para mim, ímpar na região.

"Cansados" de diversos títulos em Escolas e Infantis, os responsáveis do Clube PT arriscaram lançar-se no escalão de Iniciados com uma equipa de novatos (a maioria dos atletas tem idade para participar no escalão de Infantis). E têm-se dado muito bem. A receita é simples: os jogadores conhecem-se há muito, o ambiente é quase um ambiente familiar, a estrutura directiva é estável e o treinador é muito competente. Como resultado da soma de todas estas parcelas, os ensinamentos são bem passados aos jogadores e, mesmo que os resultados não sejam visíveis a curto prazo, os frutos desse trabalho serão bastante proveitosos.

Ensina-se uma cultura de futsal positivo, mais apoiado e de bola de pé para pé. Isto sim, é o mais importante de tudo. Quando se vê equipas de Iniciados que insistem num estilo resultadista, quase só de "pontapé para a frente", e não adoptam um estilo de transporte desde trás, algo vai mal na nossa Formação. O Clube PT contraria esse estilo mais rudimentar e destaca-se por isso mesmo. Esta política terá sempre o meu apoio. Quase que apetece lançar um lema: Clube PT - um dia, todos os clubes de formação deveriam ser assim.
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